tag:blogger.com,1999:blog-13499112247824188052024-03-12T22:30:23.508-03:00eXPresso CapitalDesenvolvimento Sustentável de SoftwareUnknownnoreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-24441553673145325692012-04-25T10:06:00.000-03:002012-04-25T10:06:28.973-03:00Pomodoro Technique in 5 minutesThis is a very nice (and short!) presentation about Pomodoro Technique.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/cH-z5kmVhzU" width="560"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-58313670338862601582012-04-22T17:01:00.000-03:002012-04-25T10:07:37.285-03:00Como organizar suas leituras?<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #999999; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Você tem a impressão de que não lê nem a metade dos textos pelos quais se interessa? Você abre um monte de abas no navegador com coisas que gostaria de ler e não lê nunca?</i></span></blockquote>
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As coisas interessantes aparecem bem mais rápido do que a gente consegue ler.</div>
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E o pior: quando a gente para no sábado com vontade de ler alguma coisa, nunca lembra daquele artigo que um amigo mandou.</div>
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<br /></div>
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Esquisito né?</div>
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<br /></div>
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Um monte de coisas que você gostaria de ler aparecem quando não se pode parrar pra ler. Elas se acumulam todas entulhadas num canto, te atrapalhando durante dias, e te lembrando de que você precisa arrumar algum tempo pra ler. Aí quando você finalmente tem tempo pra ler alguma coisa, não lembra deles...</div>
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<br /></div>
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<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-IZ0iyWZ_Sw8/T2JekbrGt9I/AAAAAAAAALE/sEAFmiWnOEA/s320/inbox.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="320" /></div>
O que há de errado, afinal?!<br />
<br />
Simples: você precisa de uma caixa de entrada pras suas leituras.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>O que é uma caixa de entrada?</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
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É um lugar que se usa pra guardar as coisas na hora que ela aparecem. Apareceu um texto interessante, joga lá!</div>
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E pra que você precisa de uma caixa de entrada? </div>
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Por dois motivos: primeiro pra não precisar parar o que está fazendo, já que você não vai mesmo poder ler naquela hora; segundo pra não perder as coisas que quer ler, e pra saber onde procurar quando for dedicar um tempinho pra leituras.</div>
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A caixa de entrada evita que você tenha que pensar onde aquilo deve ser anotado, como deve ser anotado, ou mesmo SE aquilo merece ser anotado. Ela funciona segundo a mentalidade do brainstorm: vá pela quantidade, não pela qualidade.<br />
<br />
Se estiver na dúvida sobre se alguma coisa vale a pena ser lida, anote! Se não for útil você joga fora na hora de <b>limpar</b> a caixa de entrada. Assim você não para o que está fazendo e nem deixa as coisas entulhadas em abas abertas, esperando que você possa decidir onde elas devem ser guardadas.<br />
<br /></div>
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A <b>limpeza</b> da caixa de entrada é um assunto a parte. Tem muita coisa pra se aprender sobre caixas de entrada, mas essas são outras histórias. Por enquanto, a melhor coisa é tentar se acostumar com esse processo mínimo: </div>
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<blockquote class="tr_bq">
<b>Apareceu uma leitura legal, guarda. Quando quiser/puder ler alguma coisa, volta nessa lista pra procurar.</b></blockquote>
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<br /></div>
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Pra quem gosta de dicas de ferramentas, eu uso e recomendo o <a href="http://instapaper.com/">Instapaper</a>. O Safari já vem com uma 'lista de leituras' que deve servir bem, e acredito que outros browsers também devem ter algum plug-in que resolva. Mas na prática qualquer coisa serve. Até um arquivo texto no seu desktop ou uma pasta com emails enviados pra você mesmo!</div>
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<br /></div>
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Ache alguma solução e experimente. Você vai ver como suas leituras vão acumular menos ;-)</div>
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[edit] Veja os comentários para mais algumas dicas de ferramentas.</div>
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<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-51656079549998463872012-04-15T10:35:00.001-03:002012-04-15T10:42:02.922-03:00Kent Beck on Succession<br />
<div>
Oh, God! How many times I wished for a way to give such an explanation to my teams!<br />
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"<br />
The system will eventually have to deal with an arbitrary number of some element but for the moment it only has to deal with one. What to do?<br />
<br />
(...)<br />
<br />
The Permaculture design principle of succession suggests an alternative solution.</div>
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<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.geography.hunter.cuny.edu/~tbw/ncc/Notes/chap4.wc/vegetation/plant.succession.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="http://www.geography.hunter.cuny.edu/~tbw/ncc/Notes/chap4.wc/vegetation/plant.succession.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br />
<br /></div>
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<div>
(...)<br />
<br />
The cost of the succession needs to be weighed against the benefits of finishing sooner and the costs of inconsistent assumptions.<br />
"<br />
<br />
<i style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="color: #999999;">(the highlights are mine)</span></i></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<i><span style="color: #999999;"><br /></span></i></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
Thanks <a href="http://www.threeriversinstitute.org/FirstOneThenMany.html">Kent Beck</a>. </div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
Again!</div>
</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<i><span style="color: #999999;"><br /></span></i><br />
<span style="color: #999999;"><i><br /></i></span></div>
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<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-60445495252445090492012-04-11T22:56:00.000-03:002012-04-11T22:56:03.956-03:00Javascript in the client AND server. Not a big deal?!I remember when I read <a href="http://blog.ianbicking.org/2011/03/30/js-on-server-and-client-is-not-a-big-deal/">this post</a>, arguing that having Javascript in server AND client was not a big deal.<br />
<br />
If you agree with that, I think you should watch this:<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/40104996" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-27016553117156810812012-04-08T23:55:00.000-03:002012-04-08T23:58:28.658-03:00Porque Javascript?Quem me acompanha já deve ter percebido que tenho andado bem empolgado com os últimos desenvolvimentos em torno do ecosistema Javascript.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blog.hboaventura.com/wp-content/uploads/2011/07/javascript-300x225.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://blog.hboaventura.com/wp-content/uploads/2011/07/javascript-300x225.jpg" /></a></div>
<div>
Já se vão 2 anos <a href="http://expressocapital.blogspot.com.br/2010/03/learn-some-javascript.html">desde que comecei a expressar</a> esse interesse. Mas foi mais recentemente que a coisa ganhou mais ênfase. Tenho postado montes de coisas <a href="http://twitter.com/brunopedroso">no meu twitter</a>, tenho proposto e incentivado <a href="http://dojobrasilia.org/history">um monte de dojo's</a> relacionados, e tenho colocado algumas coisas em prática programando o <a href="http://mapadaprova.com.br/">MapaDaProva</a>.</div>
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<br /></div>
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Embora minha escolha padrão para aplicações web *ainda* seja o Rails, confesso que estou me segurando para poder usar de verdade e me tornar fluido com <a href="http://nodejs.org/">Node</a>, pra poder "ligar os pontos" de vez. (No <a href="http://mapadaprova.com.br/">Mapa</a>, já usamos JS em quase toda a interface (com <a href="http://documentcloud.github.com/backbone/">Backbone</a>) e no banco de dados, com <a href="http://www.mongodb.org/">Mongo</a>. Agora só falta tirar o Ruby do meio do caminho ;-))</div>
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Há tempos que venho estruturando as idéias para escrever sobre o porque eu acredito que JS *já é* a melhor opção de arquitetura (full-stack!) pra desenvolver para web, mas confesso que ainda não consegui me organizar de novo pra tocar esse blog como gostaria. Espero que esse possa ser o começo! =)</div>
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<br /></div>
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Enquanto isso, creio que <a href="http://dannorth.net/2011/12/19/the-rise-and-rise-of-javascript/"><span style="font-size: x-large;">esse post do Dan North</span></a> possa servir para aqueles que quiserem ler a respeito. Está super bem escrito, bem leve (embora profundo) e divertido. Vale a pena! Aliás, foi só por ter relido ele hoje que eu resolvi vir aqui escrever, então faz uma coisa por nós dois: <a href="http://dannorth.net/2011/12/19/the-rise-and-rise-of-javascript/">vá ler!</a></div>
<div>
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-1351288330569473392012-03-18T09:41:00.000-03:002012-03-18T09:41:39.144-03:00Nosso primeiro KakeJá há algumas semanas que o <a href="http://www.dojobrasilia.org/">dojo-brasília</a> vem mantendo duas turmas: a velha turma de quarta-feira às 17:00 e agora também a de quinta às 18:30, que tem se reunido no Balaio café.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG3s_IwwwWVKXQj163dctJ7Z6iAZN2AT4-D6flTbKYnrgCcaIXM98HKXc8rUaSa3diwfxFKI5woi4aDgm0Ryb78BRmS4t0U3aPnUUI4KQKFhou5A-ubAk4gUS1hrNCSUE2_IiSNGxRjv8q/s1600/IMG_0091.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG3s_IwwwWVKXQj163dctJ7Z6iAZN2AT4-D6flTbKYnrgCcaIXM98HKXc8rUaSa3diwfxFKI5woi4aDgm0Ryb78BRmS4t0U3aPnUUI4KQKFhou5A-ubAk4gUS1hrNCSUE2_IiSNGxRjv8q/s320/IMG_0091.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Essa semana a turma de quinta ficou pela segunda vez sem o espaço do subsolo que estávamos utilizando. O dojo quase foi abortado, mas de última hora resolvemos experimentar <a href="http://www.google.com.br/search?ix=sea&sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=dojo+cake#hl=en&sugexp=frgbld&gs_nf=1&pq=codingdojo%20cake%20format&cp=14&gs_id=3j&xhr=t&q=coding+dojo+%22kake+format%22&pf=p&sclient=psy-ab&oq=coding+dojo+%22kake+format%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=&gs_upl=&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=9e18e53bceb49027&ix=sea&biw=1280&bih=635">o formato Kake</a> numa mesa normal do café.<br />
<br />
A gente programou o <a href="http://codingdojo.org/cgi-bin/wiki.pl?back=KataNumberToLCD">NumberToLCD</a> em Ruby e em Javascript, em duas máquinas, ao mesmo tempo, rodando o grupo todo nas duas máquinas. A cada duas rodadas de 5min, vc se senta na solução do outro lado da mesa quase como se fosse a primeira vez... Foi bem divertido =)<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbivrtBc4UMD4AO9mEdK8d5Ls6MkcBN7SceMPEzihZaSY7lYMfEygr28rvsvZMZhEN2IvsSzA6IYNJ3sUExD3wRGrDB9DAMThbU2zx128HI-eAfnAuuvpxrWeTpLDHCl4AgQikaHCuEPbm/s1600/IMG_0138.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbivrtBc4UMD4AO9mEdK8d5Ls6MkcBN7SceMPEzihZaSY7lYMfEygr28rvsvZMZhEN2IvsSzA6IYNJ3sUExD3wRGrDB9DAMThbU2zx128HI-eAfnAuuvpxrWeTpLDHCl4AgQikaHCuEPbm/s320/IMG_0138.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
A retrospectiva <a href="http://dojobrasilia.org/dojo_sessions/55">está aqui</a>.<br />
<br />
Se você nunca participou de uma sessão de coding-dojo antes,<a href="https://groups.google.com/group/dojo-brasilia"> apareça na nossa lista</a>, se apresente, e venha na próxima semana. Não é preciso conhecer nenhuma linguagem específica, não é preciso ser expert em nada! Programadores de todos os níveis de maturidade são muito bem vindos!<br />
<br />
A idéia é se divertir e aprender, não tenha medo! Apareça!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-65129994522974547482011-09-04T10:58:00.009-03:002011-09-04T11:12:49.637-03:00Dojo e Capoeira 6 - Ações Práticas<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - post final (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/09/dojo-e-capoeira-6-acoes-praticas.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script><br />
<br />
<blockquote><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Durante os últimos dois meses, estive escrevendo </span><a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de.html"><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">essa série de posts</span></a><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;"> que manifestam uma opinião e um desejo de que o valor da prática do coding-dojo seja reconhecida como merece. Nesse post, pretendo concluir a série traçando a linha de pensamento que relaciona os outros posts, e tentar enfim ser um pouco prático e concreto, explicando minha idéia de atuação no desenvolvimento social da prática por meio do DojoSpot.</span></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sistema educacional tradicional não atende mais a nossa sociedade em rede, mas as pessoas continuam escolhendo pagar pós-graduação de faixada a freqüentar as sessões de dojo, ainda que admirem a metodologia do dojo. Foi o assunto que introduzi <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de.html">no primeiro post</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse sentido, o movimento do dojo ainda não conseguiu encontrar o fino equilíbrio entre duas variáveis fundamentais: comprometimento e reconhecimento. As pessoas se dedicam ao dojo, organizando e participando das sessões, mas não se sentem reconhecidas o suficiente para sacrificarem seus fins de semana. Creio que esse equilíbrio pode ser um ponto de alavancagem importante para elevar nossa prática em termos de reconhecimento social, como defendi <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html">no segundo post</a>.</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.capoeiraunb.com/imagens/albums/20091107%20-%20CapoeiraUnB2009%20-%20Sabado%20-%20Formatura,%20Graduac%CC%A7a%CC%83o%20e%20Batismo/normal_IMG_9597.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://www.capoeiraunb.com/imagens/albums/20091107%20-%20CapoeiraUnB2009%20-%20Sabado%20-%20Formatura,%20Graduac%CC%A7a%CC%83o%20e%20Batismo/normal_IMG_9597.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestre Luiz Renato e eu, na minha formatura de monitor</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É claro que as pessoas não participam do dojo só por reconhecimento. Nem parece saudável que assim o seja. Não devemos cultivar a idéia de que a motivação principal para participar de dojos seja o reconhecimento. As pessoas precisam continuar participando das sessões deliberadamente, por estarem de fato profundamente interessadas na ludicidade da atividade. Foi o assunto do<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-3-o-caminho-do.html"> terceiro post</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma intervenção na organização dos grupos, que eventualmente possa causar a popularização da prática, poderá trazer alguns efeitos colaterais negativos, não há dúvidas. Devemos ter muito cuidado e zelo pra não destruirmos a praia deserta que achamos, enchendo ela de turistas gafanhotos, na linha do que defendi n<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html">o quarto post</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas ainda que alguns prejuizos possam acontecer ao longo desse caminho (e acho que acontecerão!), entendo que muitas outras conquistas grandes (e até bem impensáveis pela maioria de nós) podem acontecer, assim como acho que aconteceram com a Capoeira, como expliquei n<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-5-bimba-e-regional.html">o quinto post</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFIyB6Sd37RrM49uW6nol_SxBX4xed9_-TzR51_CyzRm2I61B4RUxEgc2sDgAcrRL-GGeVGlCZTN0q_DN1ewsxPiL4HRLfbvKvw5B7oqBD13QuesjmZq7xrNssDtnR8uK-PRIIeMxJGf_w/s1600/passarinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFIyB6Sd37RrM49uW6nol_SxBX4xed9_-TzR51_CyzRm2I61B4RUxEgc2sDgAcrRL-GGeVGlCZTN0q_DN1ewsxPiL4HRLfbvKvw5B7oqBD13QuesjmZq7xrNssDtnR8uK-PRIIeMxJGf_w/s200/passarinho.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">'E sem saber que era impossível, ele foi lá e fez...' <br />
(Jean Cocteau) (via <a href="http://www.facebook.com/Betania.R.Almeida">Be</a>)</span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda que os grupos de dojo venham a se dividir em modernistas e tradicionalistas (<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html">regional e angola</a>), acredito que no balanço geral vamos sair ganhando se acharmos uma negociação saudável entre os princípios do dojo e o imediatismo ocidental. É melhor começarmos a nos movimentar logo, antes antes que alguém acabe achando um jeito de enriquecer com a coisa (ou, se preferirem, "<a href="http://letras.terra.com.br/chico-buarque/75604/">antes que um aventureiro lance mão</a>").</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Sendo prático, enfim ;-)</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minha sugestão é a de que tentemos retribuir o comprometimento das pessoas com o dojo, por meio de um sistema que tangibilize a reputação, parecido com as cordas da Capoeira ou como o que faz <a href="http://stackoverflow.com/">StackOverflow</a>, por exemplo. Creio que à medida em que as pessoas se sintam retribuidas, elas passem a participar mais (e melhor) das sessões, aumentando assim a reputação do dojo em si. À medida em que o dojo se torne mais respeitado, os participantes com maior reputação também se tornarão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A respeito do sistema de reputação, creio que precise ser muito bem pensado e adaptado ao longo do tempo para que se valorize as coisas certas, para que os princípios certos sejam cultivados. Creio que a regra do jogo influencie de modo determinante o comportamento dos jogadores e o desenrolar da partida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E como os valores e princípios 'certos' a serem cultivados são relativos, acho que precisamos de um sistema que permita a manifestação da diversidade de visões, bem ao modo open-source. Se eu mantenho um dojo, e crio uma regra de reputação com a qual você não concorda, basta reunir as pessoas que concordam com você e criar outro grupo que funciona com outras regras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E é exatamente o que vejo que acabou acontecendo com a Capoeira e seus grupos. No meu grupo, valoriza-se compromisso, respeito, e criatividade, e portanto capoeiristas que jogam com lealdade e criatividade, e não faltam treinos, podem conseguir uma corda de professor. Em grupos que valorizam apenas a combatividade e a destreza física, eu provavelmente não teria conseguido alcançar a corda que tenho. Ambas as visões estão corretas, e ao meu ver devemos achar mecanismos que valorizem a diversidade, ao invés da padronização.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQV4XNnlCGJZlaFcbrUdxj9hH7QKbGStNrPds4xuC1TxxRSN5L-w8SpkIAreOiYx1n0wQO4omYAkkyUdsWKbQ0QJCsfClr4by2CYoMA88MQ2B6titvHJYnRNmtY2OYbuZWvVVSnsIBMvRG/s1600/Captura+de+tela+2011-09-04+a%25CC%2580s+10.53.57.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQV4XNnlCGJZlaFcbrUdxj9hH7QKbGStNrPds4xuC1TxxRSN5L-w8SpkIAreOiYx1n0wQO4omYAkkyUdsWKbQ0QJCsfClr4by2CYoMA88MQ2B6titvHJYnRNmtY2OYbuZWvVVSnsIBMvRG/s320/Captura+de+tela+2011-09-04+a%25CC%2580s+10.53.57.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E pra não ficar só no discurso vazio foi que comecei meu ativismo contribuindo para o <a href="http://dojobrasilia.org/">dojo-brasília</a> e criando uma primeira versão (ainda bem crua) do que acho que pode ser o sistema por trás dessa idéia: o <a href="http://dojospot.org/">DojoSpot</a>, que como não podia deixar de ser, é de domínio-público (open-source) para que seja adaptado do jeito que for necessário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O <a href="http://dojospot.org/">DojoSpot</a>, por enquanto, ainda não tem nenhum tipo de reputação. Apenas permite que as pessoas marquem uma sessão e que confirmem sua participação nela. A próxima funcionalidade que pretendo acrescentar é o registro de presença, que acho que deve ser o primeiro critério de valorização a se expressar na <a href="http://dojobrasilia.org/users">página de participantes</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante o <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-capoeira-e-muita-discussao.html">OpenSpace da AgileBrazil2011</a> ouvi outras sugestões que adorei, das quais destaco duas: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1) O botão de 'obrigado' que permitirá que, a cada sessão, as pessoas distribuam dois agradecimentos aos participantes de quem considerariam ter aprendido alguma coisa valiosa naquela sessão; e</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2) A utilização de 'badges' que premiam as pessoas que cumpriram certos critérios de contribuição específicos. Por exemplo, 'batizado' poderia ser concedido à pessoa que tem 10 presenças e um kata apresentado; 'Anfitrião' à pessoa que organizou ou hospedou mais de 5 dojos; e por aí vai...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por enquanto, se você estiver com vontade de contribuir e não souber como, acho que uma primeira ajuda importante poderia ser a instalação e a utilização do sistema em outros dojos, para melhorarmos a <a href="http://dojospot.org/">documentação sobre como instalar</a>, como adaptar o layout, e etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fora isso, qualquer tipo de sugestão ou crítica será recebida com festa! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Correções, adaptações ou melhorias poderão sempre ser feitas à vontade, seguindo a lógica do Github.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Isso encerra essa seqüência de posts, bem ao meu estilo (como o Silvano notou outro dia) filosófico, abstrato e repentinamente conclusivo (rs).</span></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Agradeço imensamente pela atenção de quem chegou até aqui, e reitero que adoraria que a discussão continuasse e se desenvolvesse na </span><a href="http://groups.google.com/group/dojo-capoeira"><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">lista de emails que criamos</span></a><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">. Participe lá, que no mínimo ajuda com a minha motivação pessoal ;-) </span></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">o/</span></blockquote><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - post final (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/09/dojo-e-capoeira-6-acoes-praticas.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-89251200165148822022011-08-29T11:25:00.002-03:002011-09-04T11:01:53.016-03:00Dojo e Capoeira 5 - Bimba e a regional<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte5 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-5-bimba-e-regional.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script><br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;"> Na semana passada falamos sobre o dilema entre popularizar e preservar. Dessa vez, num post um pouco mais longo que os anteriores, vou falar sobre como o mestre Bimba influenciou definitivamente a história da Capoeira, e o que podemos tirar de aprendizado daí.</span></blockquote><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No finalzinho de século XIX, a capoeiragem passou a <a href="http://pt.wikisource.org/wiki/C%C3%B3digo_penal_brasileiro_-_proibi%C3%A7%C3%A3o_da_capoeira_-_1890">figurar no código penal brasileiro</a> como crime, passível de pena de prisão. Em 2008, ela passa a ser oficialmente reconhecida como patrimônio cultural do país. O que aconteceu de lá pra cá é uma história longa e complexa que nem me atrevo a tentar resumir (mesmo porque não sou eu o <a href="http://estudoscapoeira.blogspot.com/">especialista no assunto</a>). Mas quero mesmo assim tocar em alguns pontos que são importantes para minha tese. </div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.efdeportes.com/efd133/mestre1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://www.efdeportes.com/efd133/mestre1.jpg" width="254" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestre Bimba</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antes de mais nada, é importante esclarecer que a história da Capoeira (assim como tantas outras) é coberta de mitos que até hoje são aceitos pela maioria das pessoas, apesar do grande desenvolvimento recente nas pesquisas históricas nessa área. Diferentemente do que muita gente pensa, a Capoeira teve muito provavelmente origem urbana, no Rio de Janeiro, e representava muito mais uma brincadeira de vadios do que uma tática de guerrilha dos escravos na fuga das senzalas, dos engenhos de cana de açúcar da Bahia. A capoeira não era então praticada de calça branca, com hora e local marcados, não tinha cordas coloridas na cintura e muito menos era ensinada em academias em alguns dias estipulados da semana, na forma como a conhecemos hoje.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No meio desse longo caminho de transformação estava, como já mencionado no <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html">post anterior</a>, um homem cujo projeto foi talvez o fator de mudança mais profundo ao longo desse processo: mestre Bimba. Negro e pobre - assim como provavelmente todos os outros capoeiristas da época - foi ele quem percebeu que a luta brasileira vinha perdendo cada vez mais valor e respeito da sociedade do início do século. Bimba era lutador conhecido na cidade por desafiar e vencer praticantes de todas as outras artes marciais, e achava que a incorporação de golpes e movimentos mais agressivos fariam da Capoeira uma luta mais eficiente e respeitada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse processo, além de transformar a Capoeira do ponto de vista dos movimentos e golpes, ele também incorporou em sua prática alguns simbolismos e ritos familiares a outra camada da sociedade: a classe média-alta, branca, da sociedade baiana. Bimba criou um método de ensino e passou a ministrar aulas da luta brasileira em academias militares. Incorporou uniformes, um sistema de graduação (que deu origem às cordas coloridas que conhecemos hoje), e rituais de batismo e formatura - elementos ocidentais completamente estranhos à manifestação vadia que até então acontecia espontaneamente nas ruas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhk_tiAOI967WaagjczDIJHZ4vSYPhN1lYrup9OXY4IMunxEPRQH3EOwHxmKTOIWx8_WtTxZJgRmXiZ5obe-PekoUbDc0gdyo8vW3z5dFC2m4Fz73FAVvrMniY7gkVdWNncO8Jy6KvX8/s1600/Foto+2+AfroBrazilian+Festival.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhk_tiAOI967WaagjczDIJHZ4vSYPhN1lYrup9OXY4IMunxEPRQH3EOwHxmKTOIWx8_WtTxZJgRmXiZ5obe-PekoUbDc0gdyo8vW3z5dFC2m4Fz73FAVvrMniY7gkVdWNncO8Jy6KvX8/s320/Foto+2+AfroBrazilian+Festival.JPG" width="227" /></a></div><div style="text-align: justify;">De lá pra cá, muitos desdobramentos dessa transformação fizeram da Capoeira isso que conhecemos hoje. Como discutido no post passado, esse processo de transformação é visto por muitos como uma deturpação cultural a que se deve oferecer resistência e da qual a tradição precisa ser preservada. Para outros, ele foi fundamental para que ela sobrevivesse ao preconceito e à repressão que a sociedade brasileira sempre teve em relação às manifestações de raizes africanas e pobres. Minha opinião é a de que ambas as visões estão parcialmente certas e erradas, ao mesmo tempo. É claro que a Capoeira teve prejuizos com essas mudanças, mas também é claro que teve benefícios. Não é a toa que é hoje um dos elementos culturais brasileiros mais valorizados no exterior. Aliás, muito mais que aqui, diga-se de passagem!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um processo parecido aconteceu com o Jiu-Jitsu, no Japão pós revolução industial, depois da revolução Meiji, durante o processo de 'modernização' e ocidentalização da cultura japonesa. Como parte de um projeto governamental, num processo de negociação bem parecido com aquele feito por Bimba, Jigoro Kano esterilizou a agressividade da luta e criou o Judô, com suas regras e sistemas de faixas. Por um lado ele deturpou a luta e a tornou muito menos eficiente, mas por outro, ele manteve vivo um elemento da cultura samurai que estava então em processo de verdadeiro extermínio e a elevou mais tarde ao status social de esporte olímpico, praticado no mundo inteiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Deturpação ou adaptação? É impossível delimitar até que ponto essas mudanças foram benéficas ou destrutivas. Mesmo porque ninguém nunca saberá o que teria acontecido caso esses dois homens não tivessem interferido na história. Eles provavelmente agiram movidos por suas intuições, imersos que estavam nos respectivos processos sociais, e portanto é impossível julgar se estavam certos ou errados.</div><div style="text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Kano_Jigoro.jpg/175px-Kano_Jigoro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Kano_Jigoro.jpg/175px-Kano_Jigoro.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; text-align: center;">Jigoro Kano</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Eu, de minha parte, prefiro também acreditar em meus instintos de que o desenvolvimento dos processos pedagógicos estão em plena metamorfose (assim com todo o resto da sociedade em rede) e de que os critérios de mérito e reconhecimento profissionais na área de TI são irracionais (no mínimo) e incompatíveis com a nova realidade que esta-se criando. Creio portanto, que algum tipo de intervenção possa (e deva) ser feita para que os processos pedagógicos surgidos e desenvolvido no contexto dos coding-dojo's ganhe mais reconhecimento e adesão social, transformando sua atual situação de marginalidade. </div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para isso, me parece inevitável que tenhamos que passar por algum processo de negociação e adaptação, assim como aconteceu com a Capoeira e com o Judô. Acredito ainda que a comunidade deve tomar a frente nesse processo, de modo consciente, refletido, coordenado e pró-ativo, de modo a tomar as rédeas e participar dele dando as cartas, ao invés de apenas reagindo ao que acabar acontecendo por si só.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir do próximo post, pretendo começar a refletir sobre possíveis formas de intervir nesse processo. O que podemos fazer em termos de organização dos nosso grupos de dojo? Até que ponto podemos intervir para fortalecer socialmente a prática, mas sem ferir seus princípios fundamentais e sua natureza não-ocidental? Semana que vem eu coloco minha opinião aqui ;-)<br />
<br />
<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/09/dojo-e-capoeira-6-acoes-praticas.html">Continue lendo a última parte >></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte5 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-5-bimba-e-regional.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-16350541700959790502011-08-21T08:30:00.005-03:002011-09-04T11:01:15.499-03:00Dojo e Capoeira 4 - O dilema do turista<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte4 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script><br />
<blockquote style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;"><br />
Esse é o 4o post da série onde tento relacionar os grupos de Coding-Dojo com a lógica histórica social dos grupos de capoeira. Nos <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-3-o-caminho-do.html">posts</a> <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html">anteriores</a>, falamos sobre as motivações que as pessoas têm para se dedicarem aos grupos. Desta vez, vamos começar a falar sobre a dicotomia e a aparente contradição que existe entre a popularização e a preservação.</span></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
O turista é uma figura que vive uma contradição interessante. Ao mesmo tempo em que ama e cultua o lugar que visita, acaba sem querer ajudando a destrui-lo. O mesmo sujeito que reclama da praia cheia de turistas - aquela que não é mais o paraíso perdido de quando ele a conheceu pela primeira vez - esse mesmo sujeito acaba fazendo parte da legião de farofeiros, ainda que não goste de reconhecer. As pessoas adoram uma cachoeira vazia, mas não se contêm em anunciar aos amigos que eles "precisam que conhecer [aquele lugar], antes que acabe!" E quanto mais gente vai, mais rápido o lugar se acaba!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="http://www.abadacapoeira.com/2006/jgbday.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="218" src="http://www.abadacapoeira.com/2006/jgbday.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; text-align: center;">Roda de Capoeira Angola<br />
(mestre João Grande - NY)</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Pense num pequeno restaurante, cheio de capricho, com atendimento personalizado, música boa, ambiente agradável... O dono logicamente adoraria popularizar seu restaurante, ampliar e ganhar um pouco mais. Afinal de contas, ele merece um reconhecimento por seu esforço de manter um bom restaurante. Mas o que acontece quando ele aluga a loja ao lado, dobra o tamanho do salão e contrata mais garçons e cozinheiros? Perde-se boa parte da qualidade que diferenciava o lugar e o restaurante se acaba!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É como se essas coisas lindas tivessem dentro de si a semente de sua própria destruição. Será uma característica inerente do ser humano, esse estilo gafanhoto de destruir tudo o que toca? Não creio...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O dilema que vivemos no contexto do Dojo é parecido, na minha opinião. E é justamente aqui que começo a fazer o gancho com a história da Capoeira. Devemos desenvolver mecanismos para popularizar e fortalecer a prática, ou devemos ser cuidadosos e preserva-la pura, intacta?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Capoeira viveu (e ainda vive!) um dilema histórico que acho bastante relacionado. Hoje a maioria das pessoas divide a Capoeira em dois grandes estilos: Angola e Regional. O surgimento nos anos 30 da luta regional baiana, ou Capoeira Regional, foi resultado de um projeto de um homem: Manoel dos Reis Machado - o <a href="link: http://en.wikipedia.org/wiki/Manuel_dos_Reis_Machado">Mestre Bimba</a>. A <a href="http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=capoeira+angola">Capoeira Angola</a> surge alguns anos depois como movimento de resgate da tradição, opondo-se à 'modernização' da Regional.</div><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://networkservicemarketing.com.br/turmadoesporte/site/wp-content/uploads/2010/11/capoeira.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://networkservicemarketing.com.br/turmadoesporte/site/wp-content/uploads/2010/11/capoeira.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; text-align: center;">Roda de Capoeira Regional</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Bimba inseriu na Capoeira elementos de outras lutas, tornando-a mais agressiva, e incorporando simbolismos ocidentais que aproximaram a cultura 'de rua' (negra, africana, pobre, marginalizada), de uma camada da sociedade branca (rica, institucionalista). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para os olhos de muitos, esse processo representou uma deturpação irreversível da Capoeira. Para outros, é bem possível que a nossa arte-luta não tivesse sobrevivido (como aconteceu outras manifestações 'irmãs') à repressão social histórica que chegou a se manifestar na <a href="http://pt.wikisource.org/wiki/C%C3%B3digo_penal_brasileiro_-_proibi%C3%A7%C3%A3o_da_capoeira_-_1890">proibição explícita</a> de sua prática no final do século XIX.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Será que a articulação de Bimba deturpou definitivamente nossa arte luta, ou terá sido um elemento indispensável de fortalecimento e preservação da Capoeira? No próximo post vou elaborar melhor esse conflito, seus resultados, e discutir o que podemos tirar de aprendizado dele para o contexto da organização social dos grupos de Dojo.</div><br />
<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-5-bimba-e-regional.html">Continue lendo a próxima parte >></a><br />
<br />
<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte4 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
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</script><br />
<br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;">Na <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html">semana passada</a>, falei do ciclo Comprometimento <=> Reconhecimento que mantém vivas as iniciativas que vão pra frente. Hoje pretendo falar um pouco mais sobre o desequilíbrio que existe na sociedade do Dojo, relacionado a essa fórmula. Pretendo também apresentar outro ponto de vista que faz parte desse cenário: o de que devemos participar dos Dojos sem esperar nada em troca, pelo simples fato de participar - <a href="http://www.google.com.br/search?q=deliberate+practice">deliberadamente</a>. Assim, explicitar e reforçar esse equilíbrio talvez não seja benéfico para a prática do Dojo!</span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></blockquote><div style="text-align: justify;">Creio que essa fórmula Comprometimento <=> Reconhecimento<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;"> </span>valha em qualquer cultura, mas na nossa sociedade ocidental, materialista, ela costuma se manifestar de forma especialmente explícita e imediata. A criança precisa ganhar um chocolate porque arrumou o quarto e o funcionário precisa ganhar um aumento rapidamente em troca de uma iniciativa importante que teve no trabalho. O retorno precisa ser rápido e explícito. É a forma como nossa cultura nos ensina.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div><div style="text-align: justify;">Vejo vários grupos que acham a idéia do Dojo linda, se motivam, criam uma lista, realizam alguns encontros, e algumas semanas depois a iniciativa vai perdendo adeptos, perdendo energia, e aí morre. Estou devendo pro <a href="http://henrique%20bastos.net/">Henrique</a> uma pesquisa nas listas de Dojo brasileiras sobre o tempo médio de permanência das pessoas nas reuniões de Dojo. Acho que deve ser bem pequeno... Imagino umas 3 ou 4 sessões semanais, no máximo!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhATs6iRnj7DOc-PhHW339tmz8vNWhOSsaMA-m3bpeH5So5hBkPErhyphenhyphenJqcE0OGJwRLYLphVv1OnQ6JK6JW5riaP5lue9pV9kIk7vGPYTCCLccjmss1Cf1o4gLapGe6_5hj0-wNT__HivA9f/s640/Mestre-Waldemar-205x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhATs6iRnj7DOc-PhHW339tmz8vNWhOSsaMA-m3bpeH5So5hBkPErhyphenhyphenJqcE0OGJwRLYLphVv1OnQ6JK6JW5riaP5lue9pV9kIk7vGPYTCCLccjmss1Cf1o4gLapGe6_5hj0-wNT__HivA9f/s640/Mestre-Waldemar-205x300.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestre Valdemar da Paixão</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Minha hipótese é a de que a sociedade do Dojo está sentindo falta de reconhecimento, pra balancear a mistura. Um sinal muito claro disso é o fato de que as pessoas simplesmente a-do-ram colocar fotos nos blogs e tuitar quando vão a reuniões de Dojos. Assim como o que as pessoas fazem depois de assistirem a um cursinho de Scrum, chegar na empresa e pregar o kanban na parede: a primeira coisa a fazer depois de grudar os post-its, invariavelmente, é tirar uma foto e postar no blog. Por quê? Na minha opinião, as pessoas estão procurando (pedindo!) um retorno pela pequena conquista que tiveram. E nesse caso, assim como no do cara aprendendo a tocar violão, se o feedback positivo não vier (um comentário, um elogio) a iniciativa acaba morrendo...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse pensamento não tem absolutamente nada a ver com a ética d<a href="http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=caminho+do+principiante">o caminho do principante</a>, da arte Zen, ou com outras manifestações culturais em que o importante não é a chegada, mas o caminho! É um pensamento muito nobre e bonito, que reconhecemos imediatamente como bom, e que tentamos importar pra nosssa cultura algumas vezes. É o que nos foi apresentado desde meninos em filmes como Karatê-Kid. "Daniel San, lixa o assoalho! Pinta a cerca!" Não importa o objetivo. O ponto não é a cerca pintada. Não se preocupe com o objetivo final, concentre-se no caminho que o resto acontecerá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas ainda que reconheçamos <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/09/arrumando-cozinha-parte-2.html">a qualidade</a> dessa ideologia, vivemos impregnados e imersos com os valores de nossa cultura. As pessoas acham linda a idéia do Dojo. Mas quando chega a hora H, depois do trabalho, o cara prefere ir ao cinema. O mesmo não acontece com a pós-graduação, que é paga e tem um diploma no final. (Perceba que o Dojo nem ao menos tem um final definido! São lógicas que não se encaixam uma na outra, pelo menos a princípio.)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLzbi6tDi2WaCJmu8bm6hI6QQDF31dlb1oRoGxtpI9sZ8sc4qOavcQQ2b_zWTPdK6DqNH8Gyj729wHSx-xEmGxej5_FMH3olYKaA_aXx8VZi-k-vzwZC22JTLSVBsXMRhs4Tpq72lnQ2c/s640/Barracao-de-valdemar-261x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLzbi6tDi2WaCJmu8bm6hI6QQDF31dlb1oRoGxtpI9sZ8sc4qOavcQQ2b_zWTPdK6DqNH8Gyj729wHSx-xEmGxej5_FMH3olYKaA_aXx8VZi-k-vzwZC22JTLSVBsXMRhs4Tpq72lnQ2c/s640/Barracao-de-valdemar-261x300.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Roda do Mestre Valdemar</td></tr>
</tbody></table>Entendo perfeitamente (e concordo) que criar mecanismos e símbolos 'ocidentais' de recompensa para uma prática como o Dojo, guiada muito mais pelos princípios do caminho do aprendiz que pela <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html">lógica do toma-lá-da-cá</a>, vai trazer invariavelmente algumas consequências e efeitos colaterais negativos. Mas no fim das contas, creio que seja apenas uma questão de escolhas. Acho que se nada for feito, ou os Dojos desaparecem, ou se popularizam em decorrência de alguma certificação idiota que estraga completamente a idéia original. Acho que se tomarmos as rédeas da coisa a tempo, podemos tentar ajudar a achar um ponto de equilíbrio entre esses dois fins, em que o Dojo não precise ser completamente "desocidentalizado" e puro, e nem totalmente prostituído e corrompido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No próximo post dessa série, pretendo elaborar melhor esse ponto da dicotomia entre o popularizar e o preservar (o que gosto de chamar de "o dilema do turista"). É onde quero criar o gancho com a história da capoeira, que passou por um processo bastante semelhante, no meu ponto de vista.</div><br />
<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/08/dojo-e-capoeira-4-o-dilema-do-turista.html">Continue lendo a próxima parte >></a><br />
<br />
<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte3 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-3-o-caminho-do.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-29934306499626164202011-07-24T11:22:00.005-03:002011-08-21T08:32:23.504-03:00Dojo e Capoeira 2 - A Lógica do Toma Lá Da Cá<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte2 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script><br />
<blockquote><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;">Continuo nesse post a reflexão <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de.html">iniciada semana passada</a> sobre o paralelo entre a prática do coding-dojo e a lógica de reconhecimento nos grupos de capoeira. Esse post introduz o equilíbrio sistêmico necessário para manter vivo uma iniciativa - um dos pontos centrais da idéia que estou tentando defender aqui.</span></div></blockquote><div style="text-align: justify;">Se enxergarmos o ser humano e a sociedade como sistemas complexos, podemos observar alguns ciclos de energias fundamentais para a sobrevivência de seus elementos. O exemplo mais banal é o trabalhador que recebe em troca seu salário. Outra troca um pouco mais sutil ocorre no relacionamento entre um homem e uma mulher. Cada um coloca um pouco de si no casal, e o casal suporta os dois de várias formas. Uma pessoa estudando violão, fazendo escalas e machucando seus dedos é recompensado pelo elogio de um amigo, pela alegria das pessoas cantando junto, ou pelo prazer de meditar sobre o instrumento interpretando uma música pra si mesmo. Se a recompensa pelo esforço não corresponder, a pessoa abandona o violão no canto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrN3Uqxo6lgVLQRaSAgOUgrcAIUE5EIVdJ7kkvBCKUw8oLL4Fes2dHrKecRbxFvRYQPrYecCMEN4kF0vbF_PFSck6fbak30-TD4fHzYRD1XNwn9m6gJ945KO_WpFte4SQ6gJJAm2Fd2cOg/s1600/bimba.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrN3Uqxo6lgVLQRaSAgOUgrcAIUE5EIVdJ7kkvBCKUw8oLL4Fes2dHrKecRbxFvRYQPrYecCMEN4kF0vbF_PFSck6fbak30-TD4fHzYRD1XNwn9m6gJ945KO_WpFte4SQ6gJJAm2Fd2cOg/s320/bimba.jpg" width="244" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestre Bimba</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Uma iniciativa qualquer que alguém tenha, digamos, para motivar um grupo de amigos a almoçar juntos na sexta, funciona como um complexo de trocas. A pessoa investe um pouquinho, sugerindo o programa. Alguém gosta da idéia mais que os outros e retribui dizendo que topa. Esse pequeno retorno motiva o cara a procurar um restaurante na internet e começar a descreve-lo para o grupo. Alguém faz uma piada, entra na conversa, faz um comentário. É o suficiente pro cara levantar e ligar reservando. Se a primeira pessoa não tivesse topado, o cara tinha desanimado e a iniciativa tinha morrido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É como um pequeno empreendimento. Você investe um dinheirinho e vê no que dá. Se der retorno, você ganha confiança e investe mais um pouquinho. A gente usa o feedback do sistema pra decidir se continuamos nesse caminho ou se mudamos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Acontece também com o programador que contribui com um projeto open-source. A retribuição do trabalho vem na forma de reconhecimento dentro da comunidade. Ninguém continua eternamente comitando num projeto que não está tendo uso. Se aparece um usuário, a gente já se motiva a responder um email, ou quem sabe ajudar o cara a instalar. Se surge outro e outro usuário, a gente já anima de mexer no código, deixar a página do projeto atualizada e fazer alguma correção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois de muito refletir sobre essas trocas acontecendo em diversos aspectos da minha própria vida, cheguei à conclusão de que as iniciativas que vão pra frente são aquelas que mantém ciclos virtuosos que se reforçam, num equilíbrio fino entre duas variáveis principais: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><b>Comprometimento <=> Reconhecimento</b></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenho a impressão de que sociedade do Dojo vive um certo desequilíbrio nessa fórmula. Ir ao Dojo, preparar Katas, ajudar os iniciantes, arrumar um lugar, preparar o projetor, pedir a pizza, reservar o horário na agenda. Tudo isso representa uma boa dose de comprometimento por parte das pessoas. O reconhecimento, por outro lado, talvez não esteja sendo o suficiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Semana que vem vou tentar encaixar isso com a lógica do Dojo, do <a href="http://www.google.com.br/search?q=caminho+do+principiante">caminho do principante</a> Zen, das artes orientais. Afinal de contas, essa lógica imediatista de retorno não é o único motivo pelo qual a gente participas de Dojos. É?</div><br />
<a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-3-o-caminho-do.html">Continue lendo a próxima parte >></a><br />
<br />
<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte2 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
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</script><br />
<div style="text-align: justify;"></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Como podemos alavancar socialmente a prática do Dojo por meio do desenvolvimento do sistema de reconhecimento de mérito nas comunidades de Dojo, e o que podemos aprender com a história da Capoeira que possa nos auxliar nessa reflexão?</span></div></blockquote><div><div><div style="text-align: justify;">A sociedade está passando por um choque. O nosso sistema educacional retrógrado não serve mais para sociedade em rede. Ficar sentado numa cadeira desconfortável tentando prestar atenção a uma palestra chata pra depois decorar tudo em casa e responder a uma prova que não prova nada no fim do mês não é mais uma opção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 1em; padding-bottom: 6px; padding-left: 6px; padding-right: 6px; padding-top: 6px; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.ele-mental.org/capoeira/TABCAT/images/verger-pastinha-26559.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://www.ele-mental.org/capoeira/TABCAT/images/verger-pastinha-26559.jpg" style="cursor: move;" width="297" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; padding-top: 4px; text-align: center;">Mestre Pastinha</td></tr>
</tbody></table></div><div><div style="text-align: justify;">Manter um <a href="http://dojobrasilia.org/">Coding-Dojo</a> nos últimos anos me ensinou muita coisa. Bem mais do que aquilo que pretendíamos aprender codando (o que já foi coisa pra caramba!) O Dojo é uma metodologia educacional <a href="http://blog.improveit.com.br/articles/2010/05/28/apelo-parem-de-ensinar-comp-i-nas-faculdades">muito mais afim</a> com a dinâmica do mundo novo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O ambiente participativo, onde todos são iguais e têm a permissão de errar; onde o exemplo substitui a autoridade do professor e a mão na massa substitui a explicação teórica; onde a prática deliberada e a curiosidade do grupo regem a ementa e o currículo - é esse o ambiente de aprendizado do Dojo e é o tipo de coisa que deve orientar a educação do século 21.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Mas essa forma orgânica e holística de aprendizado se choca diretamente com o modo ocidental de ver o mundo. Quando uma pessoa escolhe fazer uma pós graduação (cara, chata, noturna - depois do expediente de trabalho, já cansado - onde ela reconhece que vai aprender muito pouco) ao invés de participar da reunião semanal do Dojo (onde vamos comer pizza e rir um bocado, de graça, e aprender muuuuuito mais), nesse momento o sonho frágil é silenciosamente sufocado pela tradição estúpida da escola pós-industrial.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Ainda que as pessoas sejam apaixonadas pela visão de educação do Dojo, elas acabam optando pelo diploma! O dia só tem 24 horas, então as faculdades privadas medíocres se proliferam e a reuniões de Dojo seguem vazias. É triste =(</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Mas não dá pra mudar o mundo todo de uma vez. Temos que pensar globalmente, mas agir localmente. Pode parecer meio ridículo, mas alguém tem que <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/09/arrumando-cozinha-parte-2.html">se permitir ser um pouco ridículo</a>, senão a gente paralisa.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">A idéia dessa série de posts que inicia aqui é apresentar pouco a pouco o manifesto que <a href="http://www.agilebrazil.com/2011/pt/detalhes.php#298">tentei proferir na AgileBrazil2011</a>. Vou tentar degustar essa escrita aqui aos domingos de manhã.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Se estiver afim de discutir a respeito, acho que a <a href="http://groups.google.com/group/dojo-capoeira">lista de email</a> <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-capoeira-e-muita-discussao.html">que criamos</a> é mais apropriada que os comentários do blog.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">>> <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/dojo-e-capoeira-2-logica-do-toma-la-da.html">Continue lendo a segunta parte!</a></div></div></div><br />
<a class="twitter-share-button" data-count="none" data-text="Dojo e Capoeira - parte1 (cc @brunopedroso)" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/07/sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de.html" href="http://twitter.com/share">Tuite isso!</a><script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-51751764424794655452011-07-05T20:50:00.003-03:002011-07-05T20:53:06.325-03:00Dojo, Capoeira, e muita discussão produtiva!<blockquote><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Esse post é o follow-up do OpenSpace que fizemos no 3o dia da AgileBrazil2011, sobre sistemas de mérito e reputação da Capoeira aplicados ao contexto dos grupos de coding-dojo.</span></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chegamos ao fim de outro <a href="http://www.agilebrazil.com/2011/pt/index.php">AgileBrazil</a>. O evento desse ano foi muuuuuito rico (pelo menos pra mim)! Um dos pontos altos foi ter apresentado minha palestra sobre Dojo e Capoeira, que rendeu <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/06/openspace-dojo-capoeira-morte.html">um OpenSpace muito legal</a> onde discutimos sobre o assunto. No evento do ano passado eu já tinha tentado motivar <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/06/dojospot-um-openspace-para-agilebrazil.html">um outro OpenSpace</a> sobre o assunto, mas acho que a idéia ainda precisava de algum amadurecimento e a conversa não vingou... Dessa vez parece que foi =)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsUNSuXlbMz1WyQ2gfkPcXvLw3GCfnw1GpMZFdaflEpirPm5GNHo9zk4MInWKSz8or9YBmhezofsTTyxKEMFG6eSSmACRjIC81HMjS3gGT5f8Xt3XHWOFUD6sL9uwyy-6cZMMwqPqZckM/s1600/IMG_0405.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsUNSuXlbMz1WyQ2gfkPcXvLw3GCfnw1GpMZFdaflEpirPm5GNHo9zk4MInWKSz8or9YBmhezofsTTyxKEMFG6eSSmACRjIC81HMjS3gGT5f8Xt3XHWOFUD6sL9uwyy-6cZMMwqPqZckM/s320/IMG_0405.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O assunto em si, que apresentei na palestra, vou deixar pra um outro post, dedicado, que possa ficar como legado pra posteridade. Mas resumindo muito, apenas pra contextualizar, a proposta que apresentei foi a de desenvolver o sistema de reconhecimento nas comunidades de coding-dojo como alternativa ao modelo de mérito predominante no nosso mercado, baseado em certificações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A idéia é se espelhar nos sistemas de graduação dos grupos de capoeira, e na história da nossa arte-luta, pra justificar e embasar o cultivo consciente de um mecanismo de reconhecimento que seja coletivo, contínuo, méritocrático e diverso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<div id="__ss_8462407" style="width: 425px;"><strong style="display: block; margin: 12px 0 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/brunopedroso/a-sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de-capoeira" target="_blank" title="A Sociedade do Dojo e os grupos de Capoeira">A Sociedade do Dojo e os grupos de Capoeira</a></strong> <iframe frameborder="0" height="355" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/8462407" width="425"></iframe> <br />
<div style="padding: 5px 0 12px;"><br />
</div></div></div><div style="text-align: justify;">A intenção principal é tentar equilibrar os relacionamentos dentro do grupo para talvez aumentar a retenção das pessoas, e a valorização social da prática (com todo o cuidado e a precaução necessários para não desvirtuar a prática e seus valores).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A proposta se concretiza hoje no desenvolvimento do <a href="http://brunopedroso/dojospot%20-%20GitHub">DojoSpot</a>, cuja intenção é funcionar mais ou menos como o <a href="http://stackoverflow.com/">StackOverflow</a>, criando um sistema de reputação baseado no comprometimento das pessoas com a prática - só que nesse caso envolvendo a presença e a participação <b>real</b> (não apenas virtual, pelo site) das pessoas nos encontros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O OpenSpace que organizamos no terceiro dia da AgileBrazil foi incrível! Juntamos umas dez pessoas que discutiram e refletiram sobre a proposta, seus pontos fortes e fracos, e deram várias idéias ótimas para evoluir a coisa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1qhzCPnARRyJQoaIm609pHhaRoE-NbGBdQYPAZ4PKd64-tLXjpC1D7dg9E5tSl5vwk2HoUHivODs3Bris8QFWPQHsJKT53ueYSWKLusBzaIcNKpnH_Tp4qim9krwfoqDdUxFqz3e6kxNI/s1600/IMG_0411.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1qhzCPnARRyJQoaIm609pHhaRoE-NbGBdQYPAZ4PKd64-tLXjpC1D7dg9E5tSl5vwk2HoUHivODs3Bris8QFWPQHsJKT53ueYSWKLusBzaIcNKpnH_Tp4qim9krwfoqDdUxFqz3e6kxNI/s320/IMG_0411.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A intenção agora é reunir os interessados em continuar a discussão nessa lista de emails, que acabei de criar:</div> <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><a href="http://groups.google.com/group/dojo-capoeira">http://groups.google.com/group/dojo-capoeira</a><br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Se vc está interessado, entre lá e se apresente.<br />
Daqui pro fim de semana a gente dá início às discussões.<br />
<br />
o/Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-45242146548714979232011-06-30T11:07:00.000-03:002011-06-30T11:07:32.657-03:00[OpenSpace] Dojo, Capoeira, morte à certificação!<blockquote>Pra quem está na #AgileBR 2011, estou marcando aqui o OpenSpace pra dar continuidade à discussão que iniciou ontem depois da minha palestra.</blockquote><br />
O OpenSpace será uma discussão livre sobre o tema - <i><b>Desenvolvimento do sistema de reconhecimento nas comunidades de coding-dojo como alternativa ao modelo predominante de mérito, baseado em certificações</b></i>.<br />
<br />
Acontecerá <b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">amanhã (sexta-feira), no lounge, durante o coffee-break da manhã, às 11:00</span></b>.<br />
(assim ninguém precisa perder nenhuma palestra...)<br />
<br />
Os slides da minha palestra, pra quem ainda não viu:<br />
<br />
<div id="__ss_8462407" style="width: 425px;"><strong style="display: block; margin: 12px 0 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/brunopedroso/a-sociedade-do-dojo-e-os-grupos-de-capoeira" target="_blank" title="A Sociedade do Dojo e os grupos de Capoeira">A Sociedade do Dojo e os grupos de Capoeira</a></strong> <iframe frameborder="0" height="355" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/8462407" width="425"></iframe> <br />
<div style="padding: 5px 0 12px;">View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/brunopedroso" target="_blank">brunopedroso</a> </div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-3879529078553387622011-04-30T10:13:00.006-03:002011-04-30T10:40:35.410-03:00Gestão Pública e Agile: Quem deve mudar?<a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/04/gestao-publica-e-agile-quem-deve-mudar.html" data-text="Gestão Pública e Agile: Quem deve mudar? (cc @brunopedroso)" data-count="none">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Tenho andado cada vez mais sem paciência com burocracias, regras sem sentido e culturas organizacionais enferrujadas. Mas sei que volta e meia perco um pouco da razão e pareço arrogante e radical com algumas ironias e sarcasmos. Por isso vou tentar me controlar um pouco nesse comentário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que me fez levantar da cama pra escrever nesse sábado foi o texto tuitado pelo <a href="http://twitter.com/julioprotzek">@julioprotzek</a> sobre a <a href="http://www.computerweekly.com/blogs/public-sector/2011/04/agile-will-fail-govit-says-cor.html">opinião de um advogado americano</a> a respeito de porque Agile não funciona no setor público.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já discuti muito esse assunto. É sempre um ponto levantado quando se fala sobre ágil em órgãos púbicos - coisa que fiz um bocado nos dois últimos anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em poucas palavras o argumento é que como processos ágeis não são preditivos - não se comprometem desde o início com o resultado exato que o projeto vai ter no final - eles não se encaixam na estrutura de decisão que as entidades governamentais usam para contratar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img src="http://poetasetubalense.files.wordpress.com/2008/10/o_meu_vizinho_sabichao.gif?w=140&h=206" /></div><div style="text-align: justify;">O governo precisa saber exatamente quanto vai custar, quando vai ficar pronto, e o que vai receber, nos mínimos detalhes. Isso por dois motivos: primeiro porque ele precisa comparar os fornecedores candidatos de forma imparcial e transparente, e segundo porque, se alguma coisa der errado, ele precisa ter alguém para responsabilizar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(Interessante ver que os problemas são os mesmos aqui e lá)</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A princípio, o argumento parece fazer sentido, mas acho que possui uma incoerência muito profunda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">As mudanças que a tecnologia da informação vem impondo ao mundo têm nos ensinado muito a respeito das velhas formas que usamos para 'administrá-lo'. O conflito entre pirataria e direitos autorais, entre o conceito trabalhista protestante e a ética hacker, entre a 'liberdade' de imprensa e as mídias sociais e as próprias relações econômicas, comerciais e legais num mundo onde as fronteiras geográficas importam (bem!) menos que as virtuais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enfim, o mundo está reaprendendo a viver, agora que a tecnologia expões teias de aranha bem densas na formas como estávamos acostumados a organizar a sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O processo de criação e engenharia não fica de fora dessa. Métodos iterativos de trabalho, baseados em feedback e confiança, equipes auto-organizadas e processos decisórios participativos são alguns exemplos de mudanças que Agile vem nos apresentando. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Continuar usando técnicas industriais para desenvolver software não vai funcionar! Chega de bater cabeça!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então quando se diz que Agile não se encaixa nos processos de gestão que órgão públicos utilizam, pergunto: quem deve mudar?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só pra não perder a oportunidade de ser um pouco sarcástico, deixo esse vídeo muito muito pertinente, em que tropecei agora a pouco quando estava na frente do computador quase quase desistindo de escrever esse texto. Enjoy!</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/XXWZ3uAEKsw" width="560"></iframe></div><br />
<p><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-url="http://expressocapital.blogspot.com/2011/04/gestao-publica-e-agile-quem-deve-mudar.html" data-text="Gestão Pública e Agile: Quem deve mudar? (cc @brunopedroso)" data-count="none">Tweet</a> Tuite esse texto. <script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script><br />
</p>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-85976642750601337302011-03-19T11:14:00.003-03:002011-03-20T12:16:15.512-03:00Mensagens de commitPra muita gente, pensar em mensagens de <i>commit</i> é uma coisa chata. Quando estamos descobrindo uma solução no código, o ato de parar um momento pra "commitar" e ainda ter que pensar numa forma rápida e clara pra descrever o último passo pode parecer quebrar a linha de raciocínio. O mais comum é que a ansiedade em voltar pro código faça o programador deixar essas mensagens em branco ou escrever qualquer baboseira.<br />
<br />
<b>Não faça isso!</b><br />
<br />
Quem sofre é a pessoa que precisa depois achar o ponto certo pra reverter uma mudança, pra 'mergear' dois branches, ou pra recuperar uma peça de código que se jogou fora, mas então se percebeu que era útil.<br />
<br />
Além disso, faço uma relação direta entre essas paradinhas e a organização pessoal das tarefas. Uma paradinha pra consolidar e deixar clara a finalização de um <i>baby-step</i> na evolução do código é muito muito muito útil. Sobre essa relação entre as mensagens de <i>commit</i> e o processo de organização (GTD, TDD, Pomodoro) prefiro recomendar que assistam à <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2011/01/arrumando-cozinha-parte-33.html">apresentação da cozinha</a> ;-)<br />
<br />
<b>Minha dica:</b><br />
<br />
Antes de mais nada, acostume-se com a necessidade de dar paradinhas frequentes e refletir sobre o que foi feito. Se você ainda não faz isso é porque ainda tem muito o que melhorar em suas habilidades técnicas como programador.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="169" src="http://farm4.static.flickr.com/3101/2689612199_50dc89ac3e_z.jpg" width="200" /></div><br />
<br />
A hora de "commitar" é a mesma hora de atualizar seus micro-planos (em cartões, folhas de papel, aquivos txt, mind-maps, whatever), progressos, estimativas, etc.<br />
<br />
Além disso, quando for pensar na mensagem de commit, uma boa recomendação é adotar o estado de espírito de quem está tuitando algo, mandando um email "dipé", comunicando o status da tarefa, ou batendo um <i>chat</i> com uma pessoa que está não em outro lugar, mas em outro tempo. Imagine que vc está mandando um SMS para o cara que está revisando o histórico do controle de versão, procurando o ponto exato onde se fez uma determinada mudança.<br />
<br />
<br />
Como vários outros aspectos da programação, isso é apenas uma questão de disciplina e auto-aperfeiçoamento, que obviamente depende da boa vontade e da intenção em fazer um trabalho bem feito.<br />
<br />
Da próxima vez que for comitar código, pense nisso.<br />
<br />
o/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-925447301132792042011-01-24T22:20:00.000-02:002011-01-24T22:20:41.386-02:00Arrumando a cozinha - Parte 3/3De pouquinho em pouquinho, consegui enfim terminar de gravar a terceira e última parte da apresentação.<br />
<br />
Essa é a parte que, tardiamente, costura as técnicas apresentadas no 1o episódio com a viagem do 2o. <br />
<br />
Ficou com menos de 10min, caso isso ajude a te convencer ;-)<br />
<br />
<br />
<iframe frameborder="0" height="375" src="http://player.vimeo.com/video/19103268?portrait=0" width="500"></iframe><br />
<a href="http://vimeo.com/19103268">Arrumando a cozinha - Parte 3</a><br />
<br />
Aqui está <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/07/arrumando-cozinha-parte-1.html">a primeira</a> e <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/09/arrumando-cozinha-parte-2.html">a segunda</a> parte, pra quem ainda não viu.<br />
<br />
Já que estou chegando ao fim, cabe uma micro-retrospectiva pessoal sobre a apresentação:<br />
- Acho que a analogia que apresentei deve estar cheia de problemas, mas acho que ela, no mínimo, esbarra de leve em algumas coisas bem fundamentais do movimento Ágil.<br />
- Não gostei nada da apresentação que fiz pessoalmente na AgilBrazil2010 (que foi o que motivou essa gravação). Aprendi (mais uma vez) que a qualidade da apresentação, do discurso, das palavras, da postura, etc. são tão (ou mais) importantes quanto o conteúdo. Preparação prévia é fundamental para fazer uma boa apresentação!<br />
- O 1o episódio ficou grande demais e talvez um pouco lento. Acho que aprendi a enxugar um pouco o conteúdo depois dele. Talvez eu o regrave algum dia...<br />
- Acho que a parte 2, embora seja a que mais me interessa, ficou meio mal colocada no meio... Talvez a apresentação toda tivesse ficado mais digerível se essa parte tivesse ficado mais 'leve'...<br />
- Alguns errinhos pequenos sobraram nas narrativas, nas passagens de slides, na codificação de video, e em outros pequenos aspectos. Mas nada que comprometa, acho eu... De qq forma, acho melhor entregar assim que ficar lapidando pro resto da vida... ;-)<br />
- Me desculpem os que não gostaram da música (e até pediram pra tirar). Foi uma preferência pessoal que decidi manter. <br />
<br />
De um modo ou de outro, posso dizer que o processo todo foi uma experiência muito legal. Desde a idéia inicial, passando pela estruturação das idéias até a gravação deste último episódio. Fui muito legal (mesmo que vcs não tenham gostado, hehehe).<br />
<br />
Bom, cabe dizer por fim que se vc tiver gostado da apresentação, um comentário, crítica ou sugestão são sempre uma ótima forma de retribuir ;-)Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-1967032858538276972010-12-01T14:21:00.002-02:002010-12-01T19:37:46.396-02:00O sorteio do iPod !!!Gostaria então de agradecer penhoradamente às 10 pessoas que se voluntariaram para experimentar o <a href="http://github.com/brunopedroso/besouro">plugin Besouro</a> e contribuir com o meu trabalho de mestrado, conforme <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2010/11/doe-um-kata-e-ganhe-um-ipod.html">o anúncio</a> que publiquei a 2 semanas!<br />
<br />
0 Eduardo Santos Marques<br />
1 Fabricio Nogueira Buzeto<br />
2 Ian Gallina<br />
3 Bruno Rolim<br />
4 Mariana Vivian Bravo<br />
5 Daniel Cukier<br />
6 Laécio Freitas Chaves<br />
7 Adolfo Gustavo Serra Seca Neto<br />
* Hugo Corbucci<br />
8 Saulo Arruda<br />
<br />
Vale lembrar que <a href="https://sites.google.com/site/besouroeval/home">ainda estou aceitando doações de Katas</a>, mesmo sem o sorteio do iPod! Se quiserem colaborar, ou souberem de alguém que ainda pode fazer isso, estou às ordens... E feliz! :-)<br />
<br />
Estou tentando terminar um artigo para submeter à XP2011 até segunda feira, sobre esse experimento. Não vou conseguir analisar os dados de vcs até lá, mas fica o aviso aí... De qq forma, qndo tiver terminado a análise vou submeter os resultados do experimento em outras confs/journals e qndo minha dissertação for terminada aviso aqui tb...<br />
<br />
Agora vamos ao que interessa ;-)<br />
<br />
Conforme prometido, faremos agora o sorteio do iPod.<br />
<br />
Vai funcionar assim: <br />
- Numerei os participantes aí em cima de 0 a 8 (o Hugo abriu mão do ipod, por isso ficou sem número), conforme a data de preenchimento do formulário, ao final do experimento.<br />
- No dia 04/dez, sábado próximo, vou pegar o número do bilhete ganhador do 1o prêmio no concurso 4507 da <a href="http://www1.caixa.gov.br/loterias/loterias/federal/federal_resultado.asp">loteria federal</a>.<br />
- Será o vencedor aquele cujo número corresponder a (número_sorteado MOD 9) :-D<br />
<br />
É isso! A sorte está lançada! Que vença o mais sortudo :-P<br />
Mais uma vez obrigado!<br />
<br />
o/Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-74059489386953616702010-11-17T15:53:00.000-02:002010-11-17T15:53:55.479-02:00Doe um Kata e ganhe um iPod!Savle!<br />
<br />
Estou tentando terminar meu projeto de mestrado, e preciso da sua ajuda, caso vc saiba programar com TDD.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLPg6-SZSs70Mdl1r2tI9VpDT_EuSRqEQqmkPEBOmXCYxLFwABSy8EkZrLm6IvYKZcig1sen4G9z6du0xm3idv4kJOkrwaTtXL2XZ4ijzs-_N-3TJU7ImsrH2_ts-7MPjZnsHRrHm5G1n1/s320/doeumkata.png" /></div><br />
<br />
A idéia do trabalho é simples. Implementei um plugin para o Eclipse, o qual chamei de <a href="http://github.com/brunopedroso/besouro">Besouro</a>. Ele é <b>100% open-source</b> e bastante útil para os pesquisadores que estudam TDD em todo o mundo. Portanto, considere que vc não está ajudando só a mim ;-)<br />
<br />
O <a href="http://github.com/brunopedroso/besouro">Besouro</a> tenta aprimorar o sistema de regras do <a href="http://doi.ieeecomputersociety.org/10.1109/AGILE.2007.16">Zorro</a> para avaliar automaticamente se o programador está ou não utilizando TDD. Ele observa as atividades realizadas no Eclipse e reconhece episódios que servirão para derivar uma medida quantitativa (uma porcentagem) que indica QUANTO TDD o cara usou.<br />
<br />
Para isso, preciso que as pessoas utilizem o plugin, observem a classificação apresentada e registrem suas discordâncias com o sistema. <b>As instruções detalhadas do experimento encontram-se</b> <a href="https://sites.google.com/site/besouroeval/">AQUI</a>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="http://images.apple.com/br/ipodshuffle/images/on_button20100901.png" width="236" /></div><br />
Para motivar um pouco mais a participação (pouca gente contribuiu até agora), estou sorteando <a href="http://www.apple.com/br/ipodshuffle/">um iPod shuffle novinho em folha</a> entre aqueles que me mandarem o kata <b>até o dia 30 de novembro de 2010</b>. <br />
<br />
O limite máximo de participantes é de 20 pessoas, sendo que as pessoas que já me doaram o Kata antes desse anúncio estão automaticamente inscritas. Então, na prática, só temos <b>mais 11 vagas</b>!<br />
<br />
Pense bem: a resolução do kata, contando com o tempo de leitura das instruções e instalação do plugin (que é bem fácil) <b>não dura mais que 30min </b>e suas chances serão de, <b>no mínimo,</b> 1 em 20... Se é que vão aparecer 20 pessoas :-( <br />
<br />
Mesmo que vc já tenha um iPod, vc pode dar ele de presente pra alguém de presente ;-)<br />
<br />
E... pense bem... O importante é dar uma força para o trabalho, dar uma olhada no plugin e programar um pouco ;-)<br />
<br />
Obviamente, todos aqueles que participarem terão meu agradecimento público nesse blog e nos agradecimentos da minha dissertação. :-) <br />
<br />
Vamos lá o/<br />
<br />
ps: vou organizar o sorteio publicamente depois, provavelmente baseado na loteria federal ou algo assim...Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-36738288213277632012010-09-13T07:59:00.000-03:002010-09-13T07:59:19.641-03:00Arrumando a cozinha - Parte 2Aqui vai a segunda parte da apresentação.<br />
<br />
Essa é a parte 'filosófica' do conteúdo. Acho que ela ficou meio confusa quando apresentei na AgileBrazil, então mudei um pouquinho, pra passar mais superficialmente na metafísica da qualidade. Resolvi fazer outra apresentação depois, específica sobre <a href="http://www.moq.org/">MoQ</a>.<br />
<br />
Tomei cuidado também pro video ficar mais curto e dinâmico um pouco. Espero que não tenha ficado rápido demais.<br />
<br />
( Feedback é uma ótima foma de retribuir, caso gostem ;-] )<br />
<br />
<iframe src="http://player.vimeo.com/video/14914397?portrait=0" width="400" height="300" frameborder="0"></iframe><p><a href="http://vimeo.com/14914397">Arrumando a cozinha - Parte 2</a> from <a href="http://vimeo.com/user1241366">Bruno Pedroso</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-23019465102112167232010-07-27T08:13:00.002-03:002010-07-27T18:46:24.456-03:00Arrumando a cozinha - Parte 1Resolvi enfim gravar a primeira parte da palestra que eu fiz na AgileBrazil.<br />
<object width="400" height="300"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=13664774&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=00ADEF&fullscreen=1" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=13664774&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=00ADEF&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="300"></embed></object><br />
<br />
<br />
Alguns links que comento durante o vídeo:<br />
<ul><li>Os slides: <a href="http://tinyurl.com/aCozinha">http://tinyurl.com/aCozinha</a> </li>
</ul><ul><li><a href="http://blog.seatecnologia.com.br/2009/01/12/manifesto-2-0">Manifesto 2.0</a></li>
</ul><ul><li><a href="http://expressocapital.blogspot.com/2009/10/o-trabalho-no-mundo-20.html">meu post sobre o trabalho no mundo 2.0</a></li>
</ul><ul><li>o livro do DavidAllen sobre GTD (em pt): <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=833691">link1</a>, <a href="http://www.submarino.com.br/produto/1/1062057?franq=146498&ST=SE">link2</a></li>
</ul><ul><li><a href="http://www.jamendo.com/br/album/65809">O disco que usei como trilha sonora</a></li>
</ul>Espero que vcs gostem.<br />
Por favor, dêem feedback, pros próximos episódios sairem melhores um pouco ;-)<br />
<br />
\oUnknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-62366233627095371292010-07-11T10:30:00.002-03:002010-07-11T10:35:56.113-03:00Test-fisrst teachingGostei muito muito dessa apresentação:<br />
<br />
<object height="300" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KgfdlZuVz7I&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/KgfdlZuVz7I&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br />
<br />
Sarah Allen explica com muita clareza (inclusive no inglês) <a href="http://testfirst.org/">uma metodologia</a> para ensinar programação por meio de test-first.<br />
<br />
Minha experiência nos <a href="http://www.seatecnologia.com.br/dojo/">dojos</a> e <a href="http://www.cic.unb.br/">ensinando calouros a programar</a> sempre me disseram que não seria tão fácil fazer o que <a href="http://blog.improveit.com.br/articles/2010/05/28/apelo-parem-de-ensinar-comp-i-nas-faculdades">o Vinícius Teles sugere em seu apelo</a>. Na metodologia apresentada no vídeo, acho que ela esclarece bem o ponto (é muito difícil aprender a programar e a escrever testes ao mesmo tempo) e dá uma saída genial!<br />
<br />
De quebra, ela explica muito bem a questão geral em torno dos benefícios de TDD. Concordo muito com ela!<br />
<br />
A apresentação toda dura <b>quase uma hora, mas recomendo</b>. <br />
Vale muito a pena!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-63454905709475384522010-06-21T14:26:00.006-03:002010-06-22T00:53:07.799-03:00Arrumando a cozinha<b>GTD, Scrum, Pomodoro, TDD</b><br />
<br />
Esse é o título da palestra que apresentarei na <a href="http://www.agilebrazil.com./2010/pt/index.html">AgileBrazil 2010</a>, na quinta feira (dia 24/06) às 18:15.<br />
<br />
<div style="clear: both; text-align: center;border: 0"><img border="0" height="68" src="http://www.agilebrazil.com./2010/imagens/logo-trans.png" width="200" /></div><br />
<br />
Se vc está planejando assistir (ou se não está), eis aqui um resumo bem rápido pra situar melhor as coisas:<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbZrmye0GVwL3jsWOcLWuRZDUbL72KNVvriimleim64pwzqlT9eQ-rAQjtJFXcAGaNJqszC-Uy7MDb_UjlWItKilUlbY66AdRxXTrKOIVaoMhsGOHG0SIAW8aS0CdxwCybvb-IgpG0D9as/s320/Imagem2.png" /></div><br />
A motivação principal para essa reunião de técnicas foi explicada <a href="http://expressocapital.blogspot.com/2009/10/o-trabalho-no-mundo-20.html">em outro post desse blog</a>, que o convido a ler, caso ainda não o tenha feito. É um post relativamente longo e não é obrigatório, de forma alguma. Mas creio que seja bastante pertinente, já que estabelece o contexto inicial dessa apresentação. <br />
<br />
A idéia é apresentar essas 4 técnicas de um ponto de vista bem particular. Vou ressaltar alguns aspectos-chave que me permitam relaciona-las e extrair alguns princípios em comum.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGm-WRE_cUf_4PZGiIyGTenzWR_zHJ2dH-6U1IbOiXR41cDXQBN5DNxGe3S2MSB1XopsUOuP50VVnVp_fjyWqogLedHQ-y3iNhUL2tspTJWchJ4Ec46y1AaEKXbm_Q-UnzBmLy1bt28mW1/s200/Imagem3.png" width="193" /></div><br />
Posso adiantar que o principal valor que pretendo ressaltar em todas elas tem relação profunda com a filosofia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_M._Pirsig">Robert Pirsig</a> - a <a href="http://www.moq.org/">Metafísica da Qualidade</a> - a qual pretendo abordar de forma suficientemente leve e divertida.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQGeVPgJp42-3ZjUmPrlT9F5o4pA770a_irTJmt6dyYQcBbyNOkPVBjO4nsENu3eAiMCjo18sfx4bfjJB8hC15qsgCsL19JrFTuM13oZKX_VtazglAyjXI6ZexCrZTzam9ofLuE0Mi5isj/s200/robert_pirsig2.jpg" width="170" /></div><br />
Esse é um conteúdo que venho amadurecendo no último ano, e acho que consegui chegar num resultado muito bom. Estou orgulhoso!<br />
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Espero que gostem :-)Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-55337777444726477462010-06-21T12:38:00.004-03:002010-06-22T00:56:25.181-03:00DojoSpot: um OpenSpace para a AgileBrazil 2010Durante a <a href="http://www.agilebrazil.com/">AgileBrazil 2010</a>, espero conseguir discutir com algumas pessoas uma pequena empreitada que me deu na cabeça de colocar em prática esse ano. Se tudo der certo, espero conseguir organizar uma breve reunião, provavelmente em formato de um pequeno <a href="http://www.theworldcafe.com/">WorldCafé</a>, para discutir os objetivos, a pertinência, a relevância, prós e contras desse pequeno projeto:<br />
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<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b>DojoSpot</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><b>Host your own CodingDojo!</b></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQcw5fcFBazRgUmQhmkR-HGRESrEMkTR_GOpy7GGpgwY7iTuwp_w3TEv1cSP-FEmXGOzb5UZMjLawzqRFTKz1NJq1UGT163svTUKlWG837FR8KCEDTiXQ2H5lSDbSzUdMpXEZsjuJOhhEK/s1600/dooSea.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQcw5fcFBazRgUmQhmkR-HGRESrEMkTR_GOpy7GGpgwY7iTuwp_w3TEv1cSP-FEmXGOzb5UZMjLawzqRFTKz1NJq1UGT163svTUKlWG837FR8KCEDTiXQ2H5lSDbSzUdMpXEZsjuJOhhEK/s400/dooSea.png" width="400" /></a></div><br />
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O projeto nasceu do site que criamos para o <a href="http://www.seatecnologia.com.br/dojo/">DojoSEA</a>, e acaba de ser<a href="http://github.com/brunopedroso/dojospot"> colocado no GitHub</a>. Foi criada também uma<a href="http://groups.google.com/group/dojospot-dev"> lista de emails</a>, da qual vc já pode participar, se estiver interessado em ajudar a organizar o OpenSpace :-) <br />
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A idéia desse projeto é desenvolver uma pequena e simples aplicação web, que seja fácil de instalar e usar e que dê um suporte mínimo para colocar funcionando um site para o seu CodingDojo. (É claro que é preciso um pouco mais que um site para se estabelecer um Dojo, e é claro que é possível fazê-lo sem um site. É apenas um ponto de partida, para incentivar aqueles que se interessarem.)<br />
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A aplicação ainda não faz muita coisa (quase nada), mas espera-se que ela possa ajudar das seguintes formas:<br />
- estimulando e fomentando a integração e o fortalecimento da comunidade; <br />
- propondo um dispositivo de reconhecimento entre os participantes;<br />
- valorizando as indivualidades de cada grupo de Dojo;<br />
- criando um espaço para discussão e reflexão; <br />
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Espero vocês na AgileBrazil! :-)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1349911224782418805.post-53036071907739265032010-05-13T19:27:00.006-03:002010-05-13T23:19:26.605-03:00Porque o Twitter é genial?Estava eu saindo pra capoeira encafifado com uma questão do mestrado. Antes de sair, resolvi desabafar a dúvida, rogando a dúvida pra quem a merecia, via Twitter:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://databits.files.wordpress.com/2009/08/twitter-icon-pack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://databits.files.wordpress.com/2009/08/twitter-icon-pack.jpg" width="200" /></a></div><br />
<div style="color: #38761d;">12:01: brunopedroso: @KentBeck , do u think it is possible to grow a quick-sort from TDD?</div><blockquote style="color: #38761d;">12:12: KentBeck: .@brunopedroso i think you could tdd quicksort. you'd need assertions about the # of comparisons & ways to incrementally improve the count</blockquote><div style="color: #38761d;"></div><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote>12:20: the_chrismo: @KentBeck with the karate chop kata (http://bit.ly/aPh2y6) I started to expose comparisons, but felt it revealed internals too much ...</blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote> 12:23: the_chrismo: @KentBeck ... though without doing those, there's no direct assertion of the efficiency of the algorithm.</blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote><blockquote>12:29: KentBeck: .@the_chrismo i think you'd have to introduce a Comparator & be able to plug in one that keeps a count.</blockquote></blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote><blockquote><blockquote>13:55: the_chrismo: @KentBeck ah, nice. makes me want to go back and try that.</blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;">12:25: brandheintz: .@KentBeck I'd be interested to see that - would be a crack in the "TDD can't guarantee good algorithms" argument.</blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote>12:30 KentBeck :.@bradheintz only people can guarantee good algorithms. tdd can certainly be used to assure that they are used, tho.</blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote><blockquote>13:52: brandheintz: .@KentBeck True, but yr notion of pushing toward better algos through smart use of constraints has appeal.</blockquote></blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;">12:18: davenicolette: @KentBeck @brunopedroso That sounds like it could be a good kata.</blockquote><blockquote style="color: #38761d;">12:37: asplake: .@KentBeck @bradheintz TDD for algorithm design seems to verge onto "halting problem" territory </blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote>12:38 : KentBeck: .@asplake i don't see why. you need an n log n algorithm. give it n inputs. count the operations. assert that < n log n of them took place. </blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;"><blockquote><blockquote>12:40: asplake: .@KentBeck right. And prove that there are no pathological cases? </blockquote></blockquote></blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><span style="color: #38761d;">12:46 : KentBeck</span><span style="color: #38761d;">.@asplake that's out of scope for tdd. once you find one, you can write a test to demonstrate it.</span> </blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><blockquote style="color: #38761d;">14:09: the_real_pablosan: @brunopedroso I have tried growing a binary search from TDD: http://salientblue.com/codenotes/index.html?name=kata2Java01</blockquote><br />
O que tem de fantástico nisso?<br />
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A parte do conteúdo da conversa, que pra mim foi um prato cheio, perceba o que o twitter tornou possível: Primeiro de tudo: *o cara* me respondeu!!!! :-) Segundo: outras cinco pessoas se envolveram na conversa e fizeram indicações e comentários interessantíssimos algumas das quais eu nunca tinha ouvido falar (até agora, pois agora eu sigo os 4...)<br />
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Em que outro meio de comunicação essas 7 pessoas conseguiriam se encontrar para fazer comentários sobre uma questão tão específica?!<br />
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Internet? Não, não foi a internet, apenas... foi o Twitter!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm1.static.flickr.com/30/64810730_324009a273.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://farm1.static.flickr.com/30/64810730_324009a273.jpg" width="200" /></a></div><br />
A internet já estava aí há muitos anos (antes do twitter aparecer) e isso ainda não era possível... Nunca teríamos conseguido ter essa conversa por email, nem por chat, nem por nada! Tanto é que não as tínhamos!<br />
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7 pessoas, em 7 lugares diferentes do mundo tiveram uma conversa profunda a respeito de um assunto muito específico que os interessa. E o que é mais incrível: em questão de minutos! É quase tão rápido quanto se os 7 tivessem se esbarrado numa sala de conferência entre duas palestras e ficássem jogando conversa fora por 20 minutos! Só que estávamos cada um em sua casa ou em seu escritório.<br />
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(Ah, ganhei mais 5 seguidores e passei a seguir + 4)<br />
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Sinistro!Unknownnoreply@blogger.com8